domingo, 31 de maio de 2009
Honda City pode ser lançado no Brasil em julho
Após a Honda decidir produzi-lo no Brasil, enquanto a fábrica argentina não fica pronta, a data mais provável era o último trimestre deste ano. Se estiver certa, o sedã chegará num momento propício para fazer estragos na concorrência. A revista diz que até mesmo a primeira “fornada” já teria sido produzida.
Num primeiro momento, o City será vendido apenas com motor 1.5 Flex e acabamento melhor. Deverá custar, para tristeza de muita gente, entre R$ 56 000 e R$ 62 000, ou seja, muito perto do Civic LXS, mas o argumento será ter um pequeno bem equipado contra um médio com poucos itens.
É fato que muitas unidades andam sendo flagradas ultimamente, um sinal de que a produção já pode ter começado. Mas, por maior que seja sua fama, a Quatro Rodas também erra e na mesma edição diz que o novo Fox chegará em julho também, antes da picape Saveiro. Pois é, ou a revista sabe mais que o resto do mercado ou podemos chegar ao dia 1º de agosto sem ver City ou Fox.
Magna deverá ser a nova dona da Opel
Oficialmente, a Fiat argumenta que desistiu por não ter acesso aos dados financeiros da Opel, mas a verdade é que as portas sempre estiveram abertas para a canadense Magna que não assumirá a marca sozinha - o grupo russo GAZ entrará também no negócio, que tem uma condição importante, a de não fechar a Vauxhall, o braço britânico da Opel.
O acordo entre a Magna e a GM já teria sido definido e agora falta apenas aprovação do governo alemão. Dele depende o empréstimo de US$ 2 bilhões para sanear a empresa nessa fase de transição.
Se tudo for confirmado, fica a pergunta: será que a Opel terá interesse em vender seus carros no Brasil? Já pensou? Teríamos Corsa, Astra e Insignia verdadeiros, claro, por um preço mais salgado, mas com todo pacote de equipamentos disponíveis para os europeus.
O fim dos pontos cegos
O Around View Monitor é ativado automaticamente, quando a ré é engatada, ou por meio de um botão no painel. O motorista pode ligar o sistema em qualquer tipo de manobra, desde que esteja em velocidades inferiores a 15 km/h. Uma vez acionado, a tela de cristal líquido mostra duas imagens: a da esquerda é a projeção da câmera que acompanha a manobra e a da direita é a visão superior do carro. Ao mesmo tempo que as câmeras registram o ambiente, os sensores de ultrassom controlam a distância do carro em relação aos objetos que o cercam. Quando os sensores detectam algo por perto, um alerta sonoro dispara e um aviso surge na tela. Dessa forma, o sistema torna as manobras mais seguras, uma vez que ele elimina os chamados pontos cegos e ainda alerta para a proximidade em relação a anteparos
O pneu inteligente
O Cyber Tyre, como foi batizado, possui sensores que são capazes de medir desde a temperatura e a pressão do pneu até o coeficiente de atrito da pista e enviar essas informações para a central eletrônica do veículo. Esses sensores ficam instalados em um chip flexível colocado entre a carcaça e a banda de rodagem. Assim como alguns dos atuais sensores de pressão, fixados nas válvulas, o chip conversa com uma central eletrônica, instalada no carro, por meio de ondas de rádio. Informações como pressão e temperatura são transmitidas para o computador de bordo para que sejam vistas pelo motorista, enquanto os dados sobre condições de rodagem são endereçados para a ECU do motor, que também controla sistemas de controle do carro.
A grande inovação do Cyber Tyre está nessa comunicação. Ela permite que os sistemas de controle sejam acionados de forma mais precisa e antecipada. Hoje, o ABS, o ASR e o ESP entram em ação quando o motorista já está perdendo o controle do carro. Com o Cyber Tyre, eles poderão agir tão logo o sensor dos pneus identifique condições de rodagem que justifiquem a intervenção.
A maior precisão na leitura das condições de uso é conseguida pelo pneu graças a um acelerômetro triaxial que mede as forças que atuam no pneu nos três sentidos, longitudinal, lateral e vertical. O chip do Cyber Tyre é auto-suficiente em sua alimentação, utilizando um princípio semelhante ao dos relógios automáticos, ao aproveitar a energia produzida pelo movimento do pneu.
Segundo a Pirelli, uma versão mais simples do chip, que informa apenas a temperatura, a pressão e características construtivas dos pneus, estará à disposição do mercado já a partir de 2010.
Cyber Wheel
A Pirelli desenvolveu também a Cyber Roda. Trata-se de uma roda dotada de um sensor que mede as dimensões físicas do aro, durante o movimento, e informa à central do motor, em tempo real. Segundo a fábrica, esses dados são úteis para a ECU (para avaliar as forças do eixo da roda) e para os sistemas eletrônicos de controle de chassi, como ABS, ASR e ESP, que monitoram as forças de interação entre o automóvel e a estrada.
O sucessor do Uno
Os primeiros protótipos já começaram a rodar pelas estradas de Minas Gerais, conforme você pode conferir nas fotos. O veículo flagrado por QUATRO RODAS é um Panda, compacto de origem italiana posicionado abaixo do Punto, com uma pesada camuflagem que esconde suas linhas.
O Panda deve emprestar sua plataforma para o novo Uno (o que ajudará a baratear os custos), mas não significa necessariamente que as linhas do futuro popular venham a seguir o design do modelo europeu.
A criação de um projeto completamente novo também visa atender às normas que exigirão freios com sistema anti-travamento (ABS) e airbag duplo como itens de série em todos os modelos feitos no Brasil até 2014.
Na edição de junho de QUATRO RODAS, você confere um dossiê de segredos e poderá saber o que as fábricas preparam para os próximos meses.
sábado, 30 de maio de 2009
Audi Q5; Com tecnologia e muito estilo, o 'irmão caçula' do Q7 desembarca no Brasil
Alemanha anuncia acordo e Magna fica com Opel
A decisão foi revelada pelo Ministro das Finanças, Peer Steinbrueck, e pelo Ministro da Economia, Karl-Theodor zu Guttenberg, após uma reunião com mais de seis horas de duração. As autoridades alemãs pretendiam assegurar o futuro da Opel antes de um possível pedido de concordata da General Motors, o que deve acontecer na próxima segunda-feira, 1º de junho.
As conversas para definir o destino da Opel esquentaram na última terça-feira. Na ocasião, o governo alemão aconselhou os candidatos a aumentarem suas ofertas pela montadora. Após a nova rodada de propostas, Fiat e Magna despontaram como favoritas, deixando RHJ International e a chinesa Beijing Automotive (que entrou na briga na última hora) para trás.
Na última quarta-feira, um encontro com autoridades alemãs – incluindo a chanceler do país, Angela Merkel – e representantes dos Estados Unidos causou mal-estar e chegou a ameaçar as negociações. Tudo porque os norte-americanos exigiram uma quantia adicional para garantir o funcionamento das fábricas da Opel.
As conversas só começaram a se definir na última sexta-feira, 28 de maio. Após reclamar que não teve acesso a todos os registros financeiros da Opel, a Fiat decidiu se retirar da disputa e a Magna chegou a um acordo com a GM.
A proposta, então, foi avaliada e posteriormente aprovada pela Alemanha, já que o país vai respaldar parte da transação. O governo concederá um empréstimo imediato de 1,5 bilhão de euros para garantir que a Opel siga operando.
Segundo informações da agência de notícias Reuters, o negócio contou com o apoio de duas empresas de origem russa: o banco estatal Sberbank e a montadora GAZ. O acordo prevê a fabricação de automóveis na Rússia pela GAZ, que contará com o apoio financeiro do Sberbank.
A venda da Opel é uma das últimas tentativas da GM na busca por sua reestruturação. A montadora tem até a próxima segunda-feira, 1º de junho, para enviar um novo plano de reforma ao governo norte-americano.
No entanto, a empresa já convocou uma coletiva ao meio-dia da segunda-feira, mas não revelou o assunto da entrevista. A fabricante deve seguir os passos da compatriota Chrysler e anunciar que entrará com um pedido de concordata na Corte de Falências dos Estados Unidos.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Mitsubishi oferece uma cabra na compra de uma L200
Com esta estranha campanha, o departamento de marketing da marca japonesa pretende fazer uma analogia entre o carro e o animal, ao dizer que ambos são resistentes e versáteis. Só faltou mesmo dizer, que ambos são capazes de circular por caminhos de... cabras!
Para os que declinem esta inédita e simpática oferta, os concessionários da marca propõem, em opção, a extensão da garantia até cinco anos, com revisões, assistência em viagem e selo de circulação incluídos.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Corvette de 620cv de Karvajal Designs
A Kavajal Designs mostrou como poderá ficar um Corvette C6 depois da passagem pelas suas oficinas.
A nova preparação da empresa norte-americana conta com um atractivo kit estético, composto por entradas de ar laterais ao melhor estilo Ferrari, pára-choques de novo desenho e jantes de 19 polegadas na dianteira e de 20 polegadas na traseira.
Por dentro, o destaque vai para os revestimentos em couro e Alcantara nos bancos, volante, consola central e painel de instrumentos.
Além das alterações estéticas, a Kavajal Designs acrescentou um compressor ao motor V8, conseguindo aumentar a potência para 620 cavalos. O sistema de escape desportivo com quatro saídas, a nova configuração da suspensão e o sistema de travagem da Brembo são outras das novidades.
Para os mais curiosos, refira-se que o carro foi colocado à venda no eBay por 185 mil dólares.
terça-feira, 26 de maio de 2009
terça-feira, 19 de maio de 2009
Aviso
Obrigado...
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Citroën lança Pallas com câmbio manual
A Citroën anunciou nesta segunda-feira, 18 de maio, o lançamento do C4 Pallas com câmbio manual.
Segundo a montadora, a oferta da nova transmissão para o sedã visa atender aos motoristas que valorizam o prazer ao dirigir e gostam de uma condução mais esportiva. A caixa é fabricada na França, mas, de acordo com a Citroën, teve o escalonamento de marchas ajustado ao consumidor brasileiro, com acelerações e retomadas mais rápidas.
O Pallas com câmbio manual será vendido em duas versões de acabamento. A mais básica é a GLX, que traz itens como airbag duplo, freio a disco nas quatro rodas com sistema anti-travamento (ABS) e distribuição eletrônica de frenagem (EBD), rádio CD Player com reprodução de arquivos em MP3 e sistema Bluetooth (uma das novidades do três-volumes).
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Fiat revela versões básicas do Linea
O modelo passa a contar com duas novas versões, batizadas de LX e HLX. Ambas usam o motor 1.9 16V, mas possuem menos equipamentos do que a configuração Absolute, que também adota o mesmo propulsor.
A mais básica é a LX (acima), que se diferencia das demais versões pelas calotas de plástico. Entre os itens de série, o três-volumes possui airbag duplo, ar-condicionado, computador de bordo, direção hidráulica, travas elétricas e vidros elétricos na dianteira e traseira.
Os freios com sistema anti-travamento (ABS) são vendidos como item opcional. Segundo o site da Fiat, o Linea LX tem preço sugerido de 53.990 reais e pode ser comprado com o câmbio automatizado Dualogic. Neste caso, seu preço aumenta para 56.800 reais.
Já a HLX agrega o ABS, mas não oferece ar-condicionado digital, sensor de estacionamento traseiro e piloto automático como itens de série, ao contrário do Absolute.
As rodas de liga leve são de 15 polegadas (ante 16 da versão superior) e possuem desenho exclusivo. O Linea HLX possui um preço sugerido de 56.550 reais, que sobe para 59.350 reais se o comprador optar pela transmissão Dualogic.
As novas versões substituem as antigas 1.9 16V (com câmbio manual) e a 1.9 16V Dualogic, que eram vendidas por 57.537 reais e 60.372 reais, respectivamente.
A estratégia de reposicionamento visa aumentar as vendas do modelo, que, segundo o último relatório divulgado pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), ocupa o sexto lugar em emplacamentos na categoria. A versão T-Jet, equipada com um motor 1.4 Turbo de 152 cv, permanece em linha.
Confira os preços sugeridos pela Fiat em seu site:
Linea LX 1.9 16V (manual): 53.990 reaisLinea LX 1.9 16V Dualogic: 56.800 reaisLinea HLX 1.9 16V (manual): 56.550 reaisLinea HLX 1.9 16V Dualogic: 59.350 reaisLinea Absolute 1.9 16V Dualogic: 64.850 reaisLinea T-Jet 1.4 Turbo: 68.850 reais
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Wiliams lidera segundo treino na Espanha
Para a festa da torcida nas arquibancadas do circuito, o espanhol Fernando Alonso fechou a sessão com o terceiro tempo, com 1'21"781, seguido pelo brasileiro Rubens Barrichello, da Brawn GP, com 1'21"843, que foi o melhor brasileiro na tábua de classificação do treino.
Nelson Piquet ficou com a oitava melhor marca (1'22"349) depois de duas incursões à caixa de brita durante a sessão. Já Felipe Massa fechou o treino em 15º, com 1'22"878.
Confira, abaixo, os tempos da sessão de hoje. O treino classificatório que define o grid de largada do GP da Espanha começa as 9 horas deste sábado, dia 9, com transmissão ao vivo pela Rede Globo.
Kia Magentis
Seu estilo é bastante discreto, como costuma ser nesse segmento de sedãs, mas chama atenção com suas linhas limpas e elegantes. Esse visual é uma das primeiras criações do designer Peter Shreyer, ex-Audi. O destaque no desenho do Magentis vai para a nova grade dianteira, a mesma que aparece no carro-conceito KND4, apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo. Mas a linha de cintura, a coluna traseira em forma de triângulo e os detalhes cromados no friso do teto e nas maçanetas convidam o olhar a percorrer toda a extensão da carroceria. O interior também é atraente. O cuidado com que os designers trabalharam se revela em diversos elementos com diferentes texturas e nos materiais de boa qualidade.
Mas o Magentis tem mais virtudes nem tão visíveis. Segundo a Kia, nessa reestilização a carroceria do sedã recebeu reforços para deixar sua estrutura mais segura, com a criação de zonas de absorção de impactos para proteger a integridade física dos ocupantes em caso de acidente. Essas melhorias – e a inclusão de equipamentos como duplo airbag, freios ABS e bancos dianteiros com sistema ativo de proteção contra colisões traseiras – lhe valeram a nota máxima de cinco estrelas no teste americano de colisões frontais e laterais.
O motor 2.0 é digno de nota, porém, mais em razão de seu rendimento que pelo funcionamento, que é ruidoso e desafina da proposta de sedã sofisticado e confortável. Construído de alumínio, ele tem coletor de admissão de plástico, com menor restrição ao fluxo, e comando de válvulas de admissão variável. O resultado são 164 cv de potência e 20,1 mkgf de torque. Na transmissão, o câmbio automático sequencial de quatro marchas monitora os hábitos do motorista – as condições de trânsito, velocidades e pisos (relevo) em que ele dirige – e adapta o tempo das trocas para conseguir o melhor rendimento nas diferentes situações. Mas, se o motorista quiser, ele pode lançar mão das mudanças no modo manual.
Motor abstêmioNas provas de aceleração de 0 a 100 km/h, ele conseguiu o tempo de 11,3 segundos, ficando 1 segundo na frente do Civic 1.8 LXS, com o tempo de 12,3 segundos. Detalhe: o Magentis tem um motor que só roda com gasolina e o Civic é flex e, no teste, rodava com álcool. Nas retomadas de 60 a 100 km/h em Drive, ele precisou de 6,5 segundos, enquanto o Civic (com álcool) gastou 7 segundos. Em relação ao consumo, o Civic se saiu melhor. Para podermos comparar, fomos buscar os números do Civic 2007, que naquele tempo ainda tinha motor convencional. Em nossas medições o Magentis ficou com as médias de 8,4 km/l na cidade e 11,0 km/l na estrada, contra 9,8 km/l e 13,6 km/l, respectivamente.
No uso diário, o Magentis é um sedã confortável, graças à calibragem suave da suspensão (McPherson na frente e multilink atrás) e à direção (hidráulica) leve. A posição de dirigir é correta, com todos os principais comandos por perto e boa visibilidade garantida pelas colunas estreitas. O modelo coreano chega com um pacote de equipamentos completo, sem opcionais disponíveis. Entre os principais itens de série estão ar-condicionado digital (com saídas para os bancos traseiros), computador de bordo, rádio CD player com leitor de MP3, sensor crepuscular, revestimento de couro e rodas de liga leve.
O melhor do aprimoramento dos coreanos é que os custos de seus automóveis não acompanharam a evolução do conteúdo e, dessa forma, eles estão entregando mais por menos que o pedido pelos seus rivais. O preço de tabela do Magentis é de 74 900 reais*, mas até quando vigorar a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) – ele está sendo comercializado por 69 900 reais*, um preço bem interessante frente aos lideres do mercado nacional, no segmento de sedãs médios.
Toyota prevê prejuízo de US$ 8,6 bilhões
Vendas nos EUA e Japão prejudicaram a empresa
A Toyota anunciou nesta sexta-feira, 8 de maio, que deve contabilizar um prejuízo de 8,6 bilhões de dólares nos resultados do ano fiscal. A montadora ainda revelou que os cortes de custos e a queda nas vendas em alguns mercados pode fazer com que a empresa venda 1 milhão de veículos a menos do que o estimado.
Segundo informações da agência de notícias Automotive News, a crise global que prejudicou a indústria automotiva também afetou a Toyota, que freou seus planos de crescimento de forma abrupta e paralisou várias fábricas.
Com a queda na demanda por veículos, os japoneses viram suas vendas despencarem em mercados estratégicos, como os Estados Unidos e o Japão. Além disso, os resultados na Europa e até na China também contribuíram para os baixos índices.
O presidente da Toyota, Katsuaki Watanabe, não se mostrou otimista e preferiu não fazer um prognóstico sobre quando a empresa pode superar a crise e voltar a lucrar.
“É claro que as condições externas não ajudaram, mas nós falhamos na tentativa de lidar com vários problemas. Lamento muito por isso”, afirmou.
Quanto às vendas globais do grupo Toyota, a expectativa é de uma queda de 14% entre 2009 e 2010. Em reação à estimativa, Watanabe declarou que pretende promover um corte de 800 bilhões de ienes.
Para os próximos meses, a Toyota deve depositar suas esperanças nas vendas do novo Prius, que teve seu preço reduzido para enfrentar a concorrência do Honda Insight em alguns mercados. A marca também deve promover incentivos para a rede de concessionários no Japão.
terça-feira, 5 de maio de 2009
Chevrolet Vectra Elite 2.0
>> CLIQUE E ASSISTA AO VÍDEO COM O NOVO CHEVROLET VECTRA
O Vectra aliviou as linhas de expressão do rosto, que lhe pesavam quatro anos depois do lançamento. A grade (que antes era um bigodinho emoldurado pelo capô) passou a formar um largo sorriso, que vai de um farol a outro. Os borrachões laterais e as tomadas de ar, que tinham forma quadrada, parecem ter sido modelados pelo vento. Quem modelou, na verdade, foi a Opel. Capô e para-choque vieram do Astra europeu, enquanto a grade do motor e os piscas nos retrovisores são coisa nossa. Mas a principal mudança aconteceu na parte traseira. Não foi no estilo (como o Astra europeu é hatch e não tinha nada para doar, o Vectra mudou apenas o logotipo). Foi mais para baixo, do lado esquerdo. No cano de escapamento.
O motor 2.0 aposentou de vez a opção 2.4 e baixou à metade seus índices de emissão de poluentes, para atender à fase L5 do Proconve. Ganhou um segundo catalisador, reduziu atritos internos (com óleo de menor viscosidade e comando de válvulas roletado) e melhorou a respiração, com dutos de admissão e escape menos rugosos. A nova central eletrônica tem mais poder de processamento e a partida a frio passa a ter um bico injetor para cada cilindro, o que diminui o desperdício de gasolina e a formação de depósitos de carvão no motor. Para marcar essa fase mais ecológica, o “X” da inscrição FlexPower trocou a cor vermelha pela verde. Se tivessem trocado por um vermelho mais forte também faria sentido, pois o motor ganhou potência.
O Vectra 2.0 chegou aos 140 cv, e isso pode fazer bem ao ego – ele agora é tão potente quanto o Civic e mais que o Corolla. Mas, na pista, as vantagens em relação ao antigo motor (de 128 cv) não apareceram. A diferença mais sensível é o rodar macio – a versão Elite ganhou novos amortecedores, para compensar a firmeza dos pneus de perfil baixo. O consumo com álcool, aliás, aumentou. É culpa do câmbio automático antigo. Como são só quatro marchas, ele chama atenção quando troca (porque há um degrau sensível, de uma para outra) e quando não troca (porque não tem marcha adequada para a situação). Seria mais discreto se fosse capaz de aprender com o estilo do motorista, mas não. Oferece apenas dois modos de uso: se você apertar o botão do modo esportivo, que fica no alto do console, uma luz acenderá no painel. O botão da função “neve” fica na base do console, e brilha mais forte quando acionado. A cabine do Vectra, que era mal planejada, mudou.
Sem refresco Pegava mal um carro com tanto espaço interno e posição de dirigir tão boa não ter lugar para uma simples garrafinha de 600 ml. Agora tem, pois as bolsas das portas ficaram mais largas. O console entre os bancos foi refeito e ganhou dois porta-copos. Servem para levar copinhos – porque o espaço deles foi atrapalhado pelo novo apoio de braço, logo acima. Os passageiros de trás perderam o refresco da saída de ar-condicionado (eliminada), mas ganharam suporte retrátil para dois copos. O Vectra melhorou, mas você ainda troca a estação do rádio ao girar o volante (os botões de atalho sofrem de hiperatividade) e programar o cruise-control continua mais trabalhoso que não usar. E, com as mudanças no console, surgiu uma situação surreal: os passageiros da frente têm acendedor de cigarros, mas perderam o cinzeiro. Os passageiros de trás ganharam um cinzeiro, mas não têm acendedor (só uma bem-vinda tomada 12 volts). É estranho? Tem mais: quem tentar apagar o cigarro vai sujar o carpete, porque o cinzeiro foi criado para ficar na horizontal e está na vertical. Desse jeito, ninguém vai fumar a bordo. É a Chevrolet indo além do Proconve, no cuidado com a saúde dos pulmões...
Volkswagen Passat CC
Há tempos que o posto de veículo de luxo da Volkswagen pertence ao Passat. Nem a chegada do Phaeton abalou o prestígio do sedã, que segue como uma das opções favoritas dos executivos e empresários. Mas a VW deve ter achado que faltava um pouco de tempero ao três-volumes. Por isso, resolveu lançar o Passat CC. O modelo, que carrega o sobrenome de Confort Coupe (daí a sigla, normalmente associada aos conversíveis), é bem diferente de seu “irmão” mais pacato, a começar pelo design.
>> CLIQUE E ASSISTA AO VÍDEO COM O PASSAT CCSuas linhas são mais esportivas, com a suave queda no teto e os vincos espalhados por toda a carroceria. A dianteira exibe faróis de desenho mais agressivo, complementados pela grade em forma de “V” bem pronunciada. O capô exibe vincos no centro e nas laterais, que dão um aspecto robusto ao carro. Visto de perfil, o CC não nega sua identidade. O carro é um típico cupê de quatro portas, tal qual o pioneiro Mercedes-Benz CLS. A suave queda do teto, o vinco que percorre toda a extensão das portas e as janelas sem molduras de porta denunciam que este Passat não é um sedã. A traseira também é arrojada, com lanternas afiladas e um sutil aerofólio embutido na tampa do porta-malas. A esportividade também se repete na parte interna. Com espaço de sobra, o Passat CC comporta apenas quatro passageiros, como um típico cupê. O volante de três raios tem desenho exclusive e os bancos dianteiros com regulagem elétrica possuem apoios laterais que seguram o corpo nas curvas. Bem equipado, o modelo conta com ar-condicionado digital de duas zonas de regulagem, faróis bi-xenon direcionais, controle de estabilidade (ESP) e o sistema Auto Hold, que impede que o veículo desça em aclives até que o motorista acelere. As belas rodas de 18 polegadas ainda são calçadas com pneus que resistem a furos de até cinco milímetros de profundidade. Teto solar panorâmico, apliques em madeira e pintura perolizada são os únicos opcionais oferecidos pela Volkswagen. O Passat CC será vendido no Brasil em motorização única: trata-se do 3.5 V6, capaz de gerar 300 cv. Aliado à transmissão de dupla embreagem DSG e à tração integral 4Motion, o modelo acelera de 0 a 100 km/h em 5,6 segundos e atinge a velocidade final de 250 km/h. O CC já está disponível nas concessionárias classificadas como Premium por 174.290 reais.
Fiat pode assumir operações da GM na América Latina
Segundo informações da agência de notícias AFP, a montadora estaria em negociações para adquirir as atividades da General Motors na América Latina. De acordo com uma fonte ligada ao assunto, a montadora norte-americana poderia aceitar a proposta como parte de seu plano de reestruturação mundial.
No início da semana, a Fiat revelou que deseja adquirir a subsidiária européia da GM. A intenção dos italianos é unir as forças de Chrysler, Opel e Vauxhall para a criação de um novo grupo, que contaria ainda com as marcas Lancia e Alfa Romeo, ambas pertencentes à Fiat. Estima-se que o novo grupo teria um volume de negócios estimado em 80 bilhões de euros e uma produção de seis a sete milhões de unidades por ano.
Já pelos lados da General Motors, o acordo poderia ser fechado por conta da pressão do governo dos Estados Unidos. A GM precisa apresentar um novo plano de viabilidade até o final de maio e, até o momento, a empresa já anunciou cortes na produção de veículos, fechamento de fábricas e o fim da marca Pontiac.
Vale lembrar que, em 2000, a General Motors adquiriu 20% das ações da Fiat. Na ocasião, as duas empresas unificaram suas operações de powertrain (motor e câmbio) em joint-ventures firmadas na Europa e na América Latina.
O acordo terminou em 2005, quando a GM alegou não ter condições financeiras de assumir as operações da Fiat e foi obrigada a pagar uma multa contratual de 2 bilhões de dólares para os italianos. Os motores, no entanto, continuam sendo utilizados pelas duas marcas em alguns mercados, incluindo o Brasil.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Volkswagen Tiguan
Chrysler confirma aliança com Fiat, mas lamenta concordata
Em comunicado divulgado à imprensa, a fabricante demonstrou otimismo, afirmando que o acordo dará origem “a uma empresa totalmente nova e vibrante” e que ambas as partes devem aumentar suas capacidades produtivas e a infra-estrutura junto a seus fornecedores. Além disso, foi confirmado que motores e componentes Fiat serão produzidos nas fábricas da Chrysler.
“Esta parceria nos permitirá melhorar o serviço fornecido a nossos consumidores e revendedores, dando origem a uma linha mais competitiva e ecologicamente correta de produtos. O acordo nos dará acesso a novos produtos, permitirá uma cooperação tecnológica e fortalecerá a distribuição global de veículos”, garantiu Bob Nardelli, presidente da Chrysler.
Nardelli, aliás, aproveitou para anunciar que deixará o comando da Chrysler. O executivo, que retornará ao conselho do grupo de investimentos Cerberus (antigo proprietário da marca), lamentou que a empresa tenha sido obrigada a recorrer ao Capítulo 11, lei responsável por pedidos de falência e concordata.
“Estou muito satisfeito com tudo que aconteceu, especialmente com o acordo que conseguimos junto a nossos credores. Minha prioridade foi preservar a Chrysler e seus milhares de funcionários e pessoas que dependem diretamente da empresa. Estou feliz com a criação da aliança, mas confesso que me sinto decepcionado com o fato de termos pedido a concordata. Não era bem o que eu tinha em mente”.
Por fim, a Chrysler informou que as demais subsidiárias da marca não estão incluídas no pedido de concordata. Como parte do plano de reestruturação, grande parte das fábricas da montadora permanecerão fechadas até a próxima segunda-feira, 4 de maio. A produção deve ser normalizada apenas após a oficialização da transação, o que deve levar entre 30 e 60 dias.
Fiat Punto T-Jet
Na história da marca houve Uno Turbo (1993), Tempra Turbo (1994) e Marea Turbo (1999). Somente no fim de 2008, com a chegada do Linea, é que surgiu o nome T-Jet na linha Fiat. E Linea e Punto têm pouco em comum em suas propostas (embora sejam filhos da mesma plataforma). O que os une é o motor Fire 1.4 16V Turbo, que estreou no Linea como representante do conceito downsizing, no qual motores compactos conseguem alto rendimento com menor consumo. No Punto, sua missão é oferecer desempenho, como nos motores Turbo de antigamente. Trata-se do mesmo quatro-cilindros de 152 cv de potência e 21,1 mkgf de torque. A diferença é que no Punto ele empurra 1 230 kg e no Linea, 1 305 kg. A subtração dá 75 kg ou um adulto sentado no banco do passageiro.
O T-Jet foi inspirado no Grande Punto Abarth, feito na Itália. Por fora, os dois têm muito em comum, como para-choque dianteiro (que é diferente do que está presente nos outros Punto), saias laterais, rodas e escapamento com ponteira dupla. Mas o nosso só existe como quatro portas, enquanto o Abarth tem apenas duas. Por dentro, chamam atenção os mostradores de duas escalas, com as mesmas unidades (km/h e rpm), mas valores diferentes (exclusividade da versão nacional), e o visor para a variação de pressão do turbo. No acabamento, a maior novidade em relação ao Abarth está nos bancos. No Punto italiano eles são mais altos e revestidos de camurça e tecido, enquanto no T-Jet são de couro e tecido (com fios prateados).
Entre pista e rua, o T-Jet trilha o caminho do meio. A suspensão foi retrabalhada para garantir mais firmeza apenas nas curvas, por exemplo. A Fiat enrijeceu as molas e barras, mas reduziu a carga dos amortecedores. Ele apresenta menos movimentos laterais (rolling) mas ganhou suavidade no amortecimento. Ou seja: no dia-a-dia, o T-Jet é mais macio ao passar por buracos e ondulações que outros Punto. Quem gosta de dirigir esportivamente, mas não quer saber de sacrifícios, deve aprovar. Os que esperam maior interação com um esportivo, como um Subaru Impreza WRX ou BMW M3, talvez fiquem insatisfeitos.
O motor (que não é flex), de certo modo, compensa as concessões feitas pela suspensão. Seus 152 cv deixam o Punto com a energia de um menino de 5 anos em um parque de diversões, comparados aos 115 cv do motor Flex 1.8, com álcool, da versão Sporting (que não sai de linha com o T-Jet). Seu turbo, compacto e leve, começa a trabalhar cedo: a 2000 rpm, sendo que na marcha-lenta o motor gira a 1000 rpm. Um intercooler resfria o ar que será comprimido em pressões de até 1 bar. Em ação, a força gerada se traduz em acelerações estimulantes e rápidas.
Por aqui, não deve demorar muito até alguém oferecer um kit para transformar o T-Jet em um Abarth. Quer apostar?